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Bula Glargilin

princípio ativo: insulina glargina

Tenha cuidado, leia a bula, a automedicação pode colocar a sua saúde em risco. Só use medicamentos com orientação médica e/ou farmacêutica.

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Glargilin® é indicada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 em adultos e para o
tratamento de diabetes mellitus tipo 1 em adultos e crianças com 2 anos de idade ou mais
que necessitem de insulina basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia (nível
alto de açúcar no sangue).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Glargilin® é um medicamento que contém insulina glargina, uma insulina parecida com
a insulina humana, produzida por tecnologia de DNA-recombinante.
A atividade principal das insulinas é a regulação do metabolismo da glicose. Glargilin®
apresenta um efeito mais prolongado quando comparado com a insulina humana. Esta
ação prolongada da insulina glargina está diretamente relacionada à sua menor taxa de
absorção, o que permite uma única administração ao dia.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Glargilin® não deve ser usada em pacientes com hipoglicemia e/ou com alergia à insulina
glargina ou a qualquer componente da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Geral
O tratamento com insulina geralmente requer habilidades apropriadas para o autocontrole
do diabetes, incluindo monitorização da glicemia (nível de glicose no sangue), técnicas
de injeção adequadas, medidas para o reconhecimento e controle de aumentos ou
reduções nos níveis glicêmicos (hipoglicemia - nível baixo de açúcar no sangue ou
hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue). Adicionalmente, você deve aprender
como lidar com situações especiais como administração de doses de insulina
inadvertidamente aumentadas, doses inadequadas ou esquecidas, ingestão inadequada de
alimentos ou perda de refeições. O grau de sua participação no próprio controle do
diabetes é variável e é geralmente determinado pelo seu médico.
O tratamento com insulina requer atenção constante para a possibilidade de hiper e
hipoglicemia. Você e seus familiares devem conversar com seu médico para saber quais
passos tomar se ocorrer suspeita de hiperglicemia ou hipoglicemia e devem saber quando
informar o médico.
As doenças combinadas, particularmente a infecção, geralmente resultam no aumento da
dose de insulina.
Hipoglicemia (nível baixo de glicose no sangue)
O tempo para a ocorrência da hipoglicemia depende do perfil de ação das insulinas usadas
e pode, portanto, alterar quando o tratamento é substituído.
Assim como com todas as insulinas, você deve ter cuidado particular e monitoração
intensificada da glicemia quando houver sequelas de episódios hipoglicêmicos, como por
exemplo, casos de estenoses (estreitamentos) significativas das artérias do coração ou das
veias sanguíneas que suprem o cérebro (risco de complicações cardíacas ou cerebrais da
hipoglicemia), bem como pacientes com retinopatia proliferativa (tipo de lesão das
células da retina), particularmente quando não tratados com fotocoagulação (tratamento
para retinopatia), devido ao risco de cegueira transitória após hipoglicemia.
Os sintomas iniciais que indicam o início da hipoglicemia ("sintomas de aviso") podem
se alterar, ser menos pronunciados ou ausentes em algumas situações, como: controle
glicêmico acentuadamente melhor, hipoglicemia de desenvolvimento gradual, idade
avançada, na presença de neuropatia autonômica (doença que afeta um ou vários nervos),
em pacientes com história longa de diabetes, em pacientes com doenças psiquiátricas ou
que estejam sob uso concomitante de outros medicamentos (vide Interações
Medicamentosas). Nestas circunstâncias, a hipoglicemia severa (ou mesmo a perda de
consciência) pode desenvolver-se sem que você perceba.
O efeito prolongado da insulina glargina subcutânea pode atrasar a recuperação de
hipoglicemia. Para reduzir o risco de hipoglicemia, é importante que você esteja aderido
ao tratamento, respeite a dose prescrita e restrições na dieta, administre corretamente a
insulina e reconheça os sintomas da hipoglicemia.
Caso ocorram alguns destes fatores que aumentam a susceptibilidade à hipoglicemia,
comunique seu médico, pois ele poderá fazer ajuste de dose: alteração da área da injeção;
aumento na sensibilidade à insulina (por exemplo: remoção dos fatores de stress);
atividade física aumentada ou prolongada ou falta de hábito no exercício físico; doenças
intercorrentes (por exemplo: vômito ou diarreia); ingestão inadequada de alimentos;
consumo de álcool; certos distúrbios endócrinos (hormonais) não compensados; uso
concomitante de outros medicamentos (vide Interações Medicamentosas).
Hipoglicemia pode ser corrigida geralmente pela ingestão imediata de carboidrato (como
suco de laranja, açúcar, balas, etc). Pelo fato da ação corretiva inicial ter que ser tomada
imediatamente, você deve transportar consigo pelo menos 20 g de carboidrato durante
todo o tempo, bem como alguma informação que o identifique como diabético.
Doenças intercorrentes
O médico deve ser informado caso ocorram doenças intercorrentes, uma vez que a
situação necessita da intensificação da monitoração metabólica. Em muitos casos é
necessário ajuste de dose da insulina. A necessidade de insulina é frequentemente
aumentada. Em pacientes com diabetes tipo 1, o suprimento de carboidrato deve ser
mantido mesmo se os pacientes forem capazes de comer ou beber apenas um pouco ou
nenhum alimento, ou estiverem vomitando, etc; em pacientes com diabetes do tipo 1 a
insulina não deve nunca ser omitida completamente.
Precauções ao viajar
Antes de viajar, consultar o médico para se informar sobre: a disponibilidade da insulina
no local de destino; o suprimento de insulina, seringas, etc; a correta armazenagem da
insulina durante a viagem; o ajuste das refeições e a administração de insulina durante a
viagem; a possibilidade da alteração dos efeitos em diferentes tipos de zonas climáticas;
a possibilidade de novos riscos à saúde nas cidades que serão visitadas.
Gravidez e amamentação
Mulheres com diabetes preexistente ou gestacional devem manter um bom controle
metabólico durante a gravidez para prevenir resultados adversos associados com a
hiperglicemia. Glargilin® pode ser utilizada durante a gravidez, se clinicamente
necessário. Nos três primeiros meses, as necessidades de insulina podem diminuir e
geralmente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Imediatamente após o
parto, as necessidades de insulina diminuem rapidamente (aumento do risco de
hipoglicemia). Portanto, você deve monitorar cuidadosamente a glicemia.
Caso você esteja grávida ou planejando engravidar, informe o seu médico.
Ajustes das doses de insulina e dieta podem ser necessários em mulheres que estão
amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica
Populações especiais
Pacientes idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de
manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser
difícil reconhecer a hipoglicemia em idosos.
Crianças: Glargilin® pode ser administrada em crianças com 2 anos de idade ou mais.
Ainda não foi estudada a administração de insulina glargina em crianças abaixo de 2 anos
de idade. O perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil
de segurança para pacientes maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança
disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.
Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência dos rins, as necessidades de insulina
podem ser menores devido ao metabolismo de insulina reduzido. Em idosos, a
deterioração progressiva da função renal (dos rins) pode levar a uma redução estável das
necessidades de insulina.
Insuficiência hepática: em pacientes com insuficiência severa do fígado, as necessidades
de insulina podem ser menores.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Como resultado de hipoglicemia, hiperglicemia ou visão prejudicada (vide item “QUAIS
OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”), a habilidade de
concentração e reação pode ser afetada, possivelmente constituindo risco em situações
onde estas habilidades são de particular importância.
Você deve conversar com seu médico sobre como tomar precauções para evitar
hipoglicemia enquanto dirige.
Você deve conversar com o médico sobre a prudência de dirigir se apresentar episódios
hipoglicêmicos frequentes ou redução ou ausência de sinais de advertência de
hipoglicemia
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Várias substâncias afetam o metabolismo da glicose e podem requerer ajuste da dose de
insulina e particularmente monitorização cuidadosa. Converse com seu médico caso tome
algum destes medicamentos:
- antidiabéticos orais, inibidores da ECA, salicilatos, disopiramida, fibratos, fluoxetina,
inibidores da MAO, pentoxifilina, propoxifeno, antibióticos sulfonamídicos, devido à
possibilidade de aumentar o efeito de redução de glicemia.
- corticosteroides, danazol, diazóxido, diuréticos, agentes simpatomiméticos (como
epinefrina, salbutamol, terbutalina), glucagon, isoniazida, derivados da fenotiazina,
somatropina, hormônios da tireoide, estrógenos e progestágenos (por exemplo: em
contraceptivos orais), inibidores da protease e medicações antipsicóticas atípicas (por
exemplo, olanzapina e clozapina), devido à possibilidade de ocorrer uma diminuição no
efeito de redução de glicemia.
- betabloqueadores, clonidina, sais de lítio e álcool, pois podem tanto potencializar ou
diminuir o efeito de redução da glicemia da insulina.
- pentamidina, que pode causar hipoglicemia, seguida algumas vezes por hiperglicemia.
- medicamentos simpatolíticos como, por exemplo, betabloqueadores, clonidina,
guanetidina e reserpina, pois os sinais de contrarregulação adrenérgica podem ficar
reduzidos ou ausentes.
Há relatos de casos de insuficiência cardíaca com pioglitazona em combinação com
insulina, especialmente em pacientes com fatores de risco para insuficiência cardíaca.
Seu médico deve ser informado se a pioglitazona for usada em combinação com a injeção
de insulina glargina recombinante, devem ser observados sintomas e sinais de
insuficiência cardíaca, como ganho de peso e edema (inchaço). Se algum sinal de doença
cardíaca piorar, comunique ao seu médico, já que a descontinuação da pioglitazona deve
ser avaliada.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Glargilin® deve ser mantida fechada em temperatura entre 2 e 8°C, proteger da luz e calor.
Não deve ser congelada ou mantida próxima à bandeja de gelo.
Número de lote e data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Refis abertos (em uso):
Após aberto, válido por quatro semanas (28 dias).
Não congelar e descartar caso o produto tenha sido congelado.
Caso a refrigeração não seja possível, o refil em uso pode ser mantido sem
refrigeração por até 28 dias, protegido do calor e luz diretos, em temperatura
ambiente, até 30ºC.
Se o refil estiver em uso na caneta, não armazená-lo na geladeira.
Características físicas e organolépticas: Glargilin® é uma solução incolor estéril (livre
de germes).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Glargilin® é administrada por injeção tecidual subcutânea. Não deve ser administrado
intravenosamente. Dentro de uma determinada área de injeção (abdome, coxa ou
deltoide), deve ser escolhido um diferente local para cada injeção. A absorção de insulina
glargina não é diferente entre as áreas de injeção subcutânea do abdome, coxa ou deltoide.
Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e consequentemente o início e
duração da ação podem ser afetados por exercício e outras variáveis.
A prolongada duração de ação da insulina glargina é dependente da injeção no espaço
subcutâneo. A administração intravenosa da dose subcutânea usual pode resultar em
hipoglicemia severa.
• Instruções para uso dos refis de Glargilin®
Glargilin® em refil para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina deve
ser utilizada no mecanismo de injeção da caneta. O usuário deve saber operar o
mecanismo corretamente e ter conhecimento dos possíveis problemas e medidas
corretivas a tomar (ler o manual de instruções ao adquirir a caneta). Se você tiver dúvidas
relacionadas à caneta e sua utilização, entre em contato com o SAC da BIOMM.
Inspecionar cada refil antes do uso. Somente utilizar se a solução estiver clara, incolor,
sem a presença de partículas visíveis e se estiver com o aspecto de água. Como Glargilin®
em refil para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina não é uma
suspensão, não é necessária a ressuspensão antes do uso.
Antes de inserir na caneta, manter o refil de Glargilin® em temperatura ambiente durante
1 a 2 horas. Siga cuidadosamente as instruções contidas no manual de instruções da
caneta.
Glargilin® não deve ser misturada ou diluída com qualquer outra insulina, pois
existe risco de alterar o perfil de tempo/ação ou causar a sua precipitação. Não
encher os refis vazios.
Em casos de mau funcionamento da caneta, você pode transferir a insulina do refil para
uma seringa (adequada para uma insulina de 100 U/mL) e utilizá-la para injeção. As
seringas não devem conter quaisquer outros medicamentos ou vestígios de outros
medicamentos.
Após a inserção de um novo refil, verificar se a caneta compatível para aplicação de
insulina está funcionando corretamente antes de injetar a primeira dose. Veja o manual
de instruções da caneta para maiores detalhes.
Não use qualquer outro tipo de insulina sem a orientação médica.
POSOLOGIA
Insulina glargina é uma nova insulina humana recombinante análoga, equipotente à
insulina humana.
Devido ao perfil de redução de glicose sem pico com duração de ação prolongada de
Glargilin®, a dose é administrada por via subcutânea uma vez ao dia. Pode ser
administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário todos os dias. Os níveis
desejados de glicemia, bem como as doses e intervalos das medicações antidiabéticas
devem ser determinados e ajustados individualmente.
Os ajustes na dose podem também ser necessários, por exemplo, se houver alterações de
peso, estilo de vida, planejamento da dose de insulina dos pacientes, ou outras
circunstâncias que possam promover aumento na susceptibilidade à hipoglicemia ou
hiperglicemia (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Qualquer alteração de dose deve ser feita somente sob supervisão médica.
Em regimes de injeção basal em bolus, geralmente 40-60% da dose diária é administrada
como insulina glargina para cobrir os requerimentos de insulina basal. Em um estudo
clínico do produto Lantus® com pacientes diabéticos tipo 2, sob tratamento com
antidiabético oral, foi iniciada terapia com dose de 10 U de insulina glargina, 1 vez ao
dia, e subsequentemente o tratamento foi ajustado individualmente.
Insulina glargina não é a insulina de escolha para o tratamento de cetoacidose diabética
(circunstância que ocorre toda vez que não há insulina em quantidades suficientes para
metabolizar a glicose). Insulina intravenosa de curta duração deve ser o tratamento
preferido.
Quando ocorrer a alteração de um tratamento com insulina intermediária ou uma insulina
de longa-duração para um tratamento com Glargilin®, pode ser necessário ajuste na
quantidade e intervalo da insulina de curta duração ou da insulina análoga de ação rápida
ou da dose de qualquer antidiabético oral.
Para reduzir o risco de hipoglicemia, quando os pacientes são transferidos de insulina
glargina 300 U/mL uma vez ao dia, para insulina glargina 100U/mL uma vez ao dia, a
dose inicial recomendada insulina glargina 100 U/mL é de 80% da dose de insulina
glargina 300 U/ml que será descontinuada.
Um programa de monitorização metabólica cuidadosa, sob supervisão médica, é
recomendado durante a transferência, e nas semanas iniciais subsequentes. Assim como
com todas as insulinas análogas, isso é particularmente verdadeiro se você, devido aos
anticorpos à insulina humana, necessita de altas doses de insulina e pode apresentar uma
resposta acentuadamente melhor com insulina glargina.
Um controle metabólico melhor pode resultar em aumento da sensibilidade à insulina
(necessidades reduzidas de insulina) podendo ser necessário posterior ajuste das doses de
Glargilin® e outras insulinas ou antidiabéticos orais.
A monitorização da glicemia é recomendada para todos os pacientes com diabetes.
Populações especiais
Crianças acima de 2 anos: assim como nos pacientes adultos, a dose de Glargilin® dos
pacientes pediátricos deve ser individualizada pelo médico baseada nas necessidades
metabólicas e na monitorização frequente dos níveis de glicose.
O perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil de
segurança para pacientes maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança
disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.
Uso em idosos: recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de
manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser
difícil reconhecer a hipoglicemia em idosos.
Comprometimento das funções do fígado e rins: se você possui algum
comprometimento da função do rim ou do fígado, converse com seu médico para que ele
verifique a dose de insulina que você deve tomar.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso tenha esquecido de administrar uma dose ou caso tenha administrado uma dose
muito baixa de Glargilin®, o nível de glicose no sangue pode se elevar demasiadamente.
Checar o nível de glicose no sangue frequentemente e questionar o médico sobre qual
procedimento adotar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Hipoglicemia: pode ocorrer hipoglicemia (em geral a reação adversa mais frequente da
terapia com insulina), caso a dose de insulina seja muito alta em relação às necessidades
de insulina. Os ataques hipoglicêmicos severos, especialmente se recorrentes, podem
levar a distúrbios neurológicos. Episódios severos ou prolongados de baixo nível de
açúcar no sangue podem ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais e sintomas de
neuroglicopenia (escassez de glicose no cérebro) são precedidos por sinais de
contrarregulação adrenérgica. Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na
glicemia (nível de glicose no sangue), mais acentuados são os fenômenos de
contrarregulação e os seus sintomas.
Lipodistrofia (alteração da distribuição de gordura): pode ocorrer lipodistrofia no
local da injeção e retardo da absorção da insulina. A rotação contínua do local de injeção
dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.
Local da injeção e reações alérgicas: reações alérgicas locais podem ocorrer no local de
injeção, tais como rubor (vermelhidão), dor, coceira, urticária (erupção na pele), inchaço,
inflamação. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou
poucas semanas.
Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina ou aos excipientes
podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas generalizadas, angioedema
(inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica),
broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), hipotensão (pressão baixa) e
choque, podendo ser de risco à vida.
Visão: uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais
temporários. O controle glicêmico diminui o risco de progressão de retinopatia diabética
(lesão nas células da retina em função do baixo controle da glicemia). Contudo, a terapia
intensificada com insulina com melhora repentina nos níveis de glicemia pode estar
associada com a piora temporária da retinopatia diabética. Em pacientes com retinopatia
proliferativa, particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios
hipoglicêmicos severos podem causar perda transitória da visão.
Outras reações: a administração de insulina pode causar a formação de anticorpos. Em
casos raros, a presença de tais anticorpos pode necessitar ajuste de dose da insulina para
corrigir a tendência à hiperglicemia ou hipoglicemia. Raramente, a insulina pode causar
retenção de sódio e edema (acúmulo de líquido). Misturas acidentais entre insulina
glargina e outras insulinas, particularmente insulinas de ação curta, foram relatadas. De
modo a evitar erros de medicação entre insulina glargina e outras insulinas você deve
sempre verificar o rótulo da insulina antes de cada injeção.
População pediátrica
Em geral, o perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil
de segurança para pacientes maiores de 18 anos.
As reações adversas reportadas no período pós-comercialização do produto comparador
incluem relativamente com maior frequência em crianças e adolescentes (≤ 18 anos) que
nos adultos: reações no local da injeção e reações na pele [rash (erupções cutâneas),
urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira)].
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do serviço de atendimento. 

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sintomas: a superdose com insulina, relacionada com a ingestão de alimentos, consumo
de energia ou ambos, pode levar à hipoglicemia severa e algumas vezes prolongada e
apresentar risco de vida. Checar a glicose no sangue frequentemente.
Tratamento: episódios leves de hipoglicemia podem usualmente ser tratados com
glicose oral ou carboidratos (tais como biscoitos, suco doce, balas, etc). Os ajustes da
dose do medicamento, padrões de alimentação ou atividade física podem ser necessários.
Episódios mais severos culminando em coma, convulsões ou danos neurológicos podem
ser tratados com glucagon (intramuscular ou subcutâneo) ou solução glicose intravenosa
concentrada.
A ingestão sustentada de carboidrato e observação podem ser necessárias devido à
possibilidade de recorrência da hipoglicemia após aparente recuperação clínica.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue
para 0800-722-6001, se você precisar de mais orientações.

APRESENTAÇÃO

Solução injetável 100 unidades/mL.
Está disponível em embalagem contendo 1 carpule (refil) de vidro com 3 mL de solução
para uso em canetas aplicadoras.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada mL contém 100 unidades de insulina glargina derivada de DNA* recombinante
(equivalente a 3,64 mg).
Excipientes: metacresol, glicerol, cloreto de zinco, água para injetáveis, ácido clorídrico
(ajuste de pH) e hidróxido de sódio (ajuste de pH).
*DNA = Ácido desoxirribonucleico

DIZERES LEGAIS

MS: 1.3348.0001
Farmacêutico responsável: Érica Fagundes Lima, CRF-MG no
: 17.749
Fabricado por: Gan & Lee Pharmaceuticals, Pequim, China.
Registrado e importado por: BIOMM S/A
Avenida Regent, nº 705, Alphaville Lagoa dos Ingleses, Nova Lima – MG, Brasil. CEP:
34018-000
Ou
Fabricado por: Gan & Lee Pharmaceuticals Pequim, China.
Registrado, importado e embalado por: BIOMM S/A
Avenida Regent, nº 705, Alphaville Lagoa dos Ingleses, Nova Lima – MG, Brasil. CEP:
34018-000
CNPJ: 04.752.991/0001-10
Indústria Brasileira.
SAC 0800-057-2466
Venda sob prescrição médica.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 27/05/2020
Foi atualizada conforme bula do medicamento comparador aprovada pela ANVISA em
27/11/2019
G&LOut/19

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